quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedra da Tartaruga

Gentemmmm, o CBM está quase no final. Agora só faltam Salinas e uma, ou duas, aulas. A última, aula de guiada, vai ser um espetáculo imperdível. Imaginem a cena: eu, a desorientada guiando alguém... sem chance (kkkk).
Hoje, 15 de maio, foi o dia da Tartaruga nos conhecer. Dia de conhecer os alunos mais aplicados, nada cansados, nada boêmios, medrosos e outras tantas qualidades que não caberiam nesta página.
Depois de alguns dias de chuva, inclusive o dia anterior, o domingo amanheceu com um sol simplesmente brilhante. E lá vamos nós! Após um encontro pontual - acreditam nisso?! - no InfoBarra, com o Menudo e o pessoal que foram de van, seguimos para Guaratiba.
Não sei porque Guaratiba me lembra Valparaiso, sendo que a nossa versão brasileira não possui funicular. Adoraria esse meio de transporte para nos levar até o início da trilha. Ô ladeirinha safada! Claro que nosso esforço teve uma senhora recompensa. A primeira vista da Pedra da Tartaruga foi deslumbrante. Seguimos calmamente, cada um em seu ritmo, rumo à Pedra. Tudo combinava: céu azul, mar azul de metileno e o mato verdinho em várias nuanças. Claro que no caminho nem tudo são flores: encontramos garrafas de refrigerantes, latinhas de cervejas, sacos de lixo etc. etc.... Mas vamos pular essa parte.
Chegamos, enfim na Pedra. Mais uma subidinha básica e sem-vergonha. Primeira parada, e de repente surgem Alexandre Fialho (com o Eduardo) e o Zé, nosso instrutor risadinha. Em seguida, vai um p/ lá, outros p/ cima e outros ficam aqui mesmo.
 Após me preparar para os mosquitos, começo com o meu exercício psicológico. Duas cordas penduradas e vamos ao exercício de ascensão (acho que é esse o nome dado para essa técnica de Cirque de Soleil). O Zé Risadinha sobe que é uma maravilha. Peso pluma, magro de dar inveja até na Gisele Bunchen, vocês queriam o que? Aí vou eu! Peso pesado, corpinho de sereia (metade mulher, metade baleia), quem disse que eu subia? kkkk Diversão garantida!!!
Bem, após esse pequeno e desastroso exercício, subi. Fui ao encontro do Pedro Bugim para fazer o exercício de oposição. Caraca, adoro descer, mas senti uma certa aflição. Olhei p/ o Pedro, magrinho, magrinho, e pensei: esse cara vai me deixar cair. Bem, se os meninos mais pesados que eu não rolaram pedra abaixo, não vai ser eu, né? E lá vamos nós! Essa técnica foi molinho, molinho. Nem a sapatilha me torturou. Vocês acreditam nisso?
Terceiro (e eu achando que era o último exercício): a tal da chaminé. Ah! Antes, Tio Menudo me mandou fazer uns nós básicos. Não sei a nota que ele me deu, mas eu me dei 7. O tal do IAAAAAA é o bicho!
Vamos à maldita chaminé. O Fialho disse que a minha joelheira iria ser muito útil. Ah, se ele visse a total inutilidade da bichinha... mão num lado e outra mão no ouuutro lado. Um pé lá e outro cá. E vamos subindooooo. De repente, não mais que de repente, não sei quem foi o engraçadinho que empurrou a rocha. Quem disse que dava para colocar a mão lá do outro lado? As duas perninhas esticadinhas e olhe lá! Vocês não tem noção do medo (para não dizer outra coisa) da pessoa aqui. Eis que surge quem?! O Zé! - Dóra (com sotaque de nordestino) toma um impulso e segura aqui. Vc está presa. Só faltou dizer que do chão eu não passava.... E eu quase chorando implorei para ele esticar a mão. Ele não queria não, mas de tanto insistir ou ver que eu não ia mesmo sair dali, decidiu dar uma mãozinha (hehehehe). Ufa! Acabou? Claro que nãoooo.
Próximo e último exercício: rapel em negativo. Para mim isso não era uma novidade, mas a altura.... o que que era aquilo companheiro?! Adivinha quem apareceu? O Medo! Jura que eu tinha que fazer aquilo? O Menudo, com toda a sua paciência (ainda bem que o curso está acabando...) disse que eu ia fazer de letra. Muito incentivador esse rapaz... Não tinha jeito mesmo, já estava ali, e a Cris tb me dando força... lá fui eu! Cara, vocês não tem noção do visual!!! Primeiro senti um pouco de medo ao acabar a rocha e saber que o freio estava em minhas mãos - não acreditava naquilo! - mas depois veio o visual, a sensação de estar flutuando, sentindo aquele vento que soprava do mar, o medo se foi e não queria descer rápido. Olhei p/ Cris e ela já tinha chegado no solo. Que pena... depois foi só retornar a base e me sentir leve feito uma pluma.
Com certeza, vou querer voltar neste lugar... mas nem pense que vou repetir a tal da chaminé, tá!