terça-feira, 23 de agosto de 2011

Educação alimentar para praticantes de Atividade Física


Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br

   

 


Educação alimentar para praticantes de Atividade Física
Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br
Educação alimentar para praticantes de Atividade Física
Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

Meu primeiro tombo...

Dizem que a primeira vez nós nunca esquecemos, mas hoje eu posso acrescentar: minha primeira vez, muitos homens não esquecerão....
Vamos aos detalhes, antes que vocês pensem mal da pequena pessoa aqui que vos escreve...
Recebo um honrado convite para escalar sábado numa tal de K2. Na hora lembrei do filme e pensei: tô frita!.... Mas tudo bem, o convite partiu do Ricardo e da Simoninha e confio plenamente neles. Sabia que não iriam me colocar numa furada... Só que não sei como, nem quando e nem aonde, os planos mudaram e a montanha tb. Ricardo me liga ontem dizendo que nós iríamos escalar a via conquistada pelo Jorge Campos e Antonio Tande. Na mesma hora, ligo para o Milton e pergunto sobre a via. Tinha que me certificar em que fria estava me metendo... Milton falou que era mole: 2º e 3º e um lance de 4º. Fiquei tranquila e acordei até com bastante disposição. Afinal, o Ricardo disse que iriam, também, os conquistadores.
Sábado, rumo à Tijuca rebocar o Ricardo Barros. Infelizmente, a Simoninha ficou doidoi e não pode ir. O que descobri? Euzinha, cercada com excelentes guias e todos só p/ mim. kkkk Mais tranquila, uma recente formada do curso CBM que mal consegue se lembrar para que serve tantos nós, não poderia se sentir. E lá vamos nós! Depois de uma pequena trilha, aberta pelo desbravado Jorge e seu facão, Ricardo parte p/ cima e eu atrás. Caetano parte em outra cordada e Jorge Campos atrás. Antonio fica aguardando um amigo (Pedro). Primeira cordada, molinho, molinho. Na minha graduação: FÁCIL. Ah! No curso eu criei uma graduação para leigos: fácil, difícil, muito difícil e impossível de se fazer.
Segundo estirão, percebo que a montanha não estava muito afim da minha pessoa. Cada vez que ficava feliz de achar um cotoquinho... ele vinha na minha mão ou descia na cabeça daqueles que estavam lá embaixo. A montanha parecia um folheado... Graduação: Fácil, apesar da querida HORIZONTAL!!!! E vamos para o terceiro lance... Mal começo a subir e.. AÍÍÍÍ.... Calma gente, foi apenas um pequeno escorregão depois que me apoiei numa lasca, que  saiu na minha mão. Quase matei foi o Jorge Campos com o meu grito kkkk
Ricardo teve um certo probleminha no crux e pensei: lascou-se! Vou empacar ali.... Bem consegui passar, segundo o Jorge, por um caminho mais difícil, mas fui. Devido a esse trecho, o cansaço bateu e meu carma começou a me pertubar. Para quem não sabe, carma = sapatilha. Porém consegui. Tambémmmm o Antonio pensa que todo mundo tem a perninha do tamanho da dele. Uma passada dele são quatro minhas, né? Ah, sim! Graduação desse trecho: DIFÍCIL. Não só pelo crux, mas também pela distância entre os grampos. Bem, depois disso, só moleza.  Agora vou resumir, pois acredito que vocês estão de saco cheio de ler isso tudo e curiosos para saber como foi o meu tombo.
Na descida, entre uma piada e outra do Campos, tudo tranquilo até a tal da horizontal. O ilustre e simpático guia Caetano diz: Aqui não precisa de corda. Meu sexto sentido é acionado neste momento e eu falei logo: Ah, não.... eu quero corda. Vocês estão sentados e preparados para forte emoção? Então... lá vou e neste momento o Ricardo se aproxima e vem ao meu lado. O Jorge fala Dorinha desce um pouco e foi neste momento que tudo aconteceu. Ao descer me desequilibrei e sai descendo/andando para baixo até cair em pé pedra abaixo carregando o Ricardo junto. A plateia por pouco não aplaudiu (faltou pouco). Foi cômico, mas a batata da coxa (sabem onde fica isso?) dói até agora. Só dá uma aliviada com gelo.
Bem, resumindo, o dia foi 10! Obrigada Ricardo, Caetano, Jorge, Antonio e Pedro!
OBS: as pérolas e outras coisitas ditas não serão repassadas aqui. Elas serão publicadas pelo Caetano (rsrsrsrs).
Preparando para subir

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Minha última aula....

A vida é dura, ainda mais quando vc é uma pessoa totalmente desorientada e te dizem: no próximo domingo vc vai ter a aula de guiada. Daí eu pergunto: o que é isso??? Simples, muiiiito simples, vc vai na frente guiando uma pessoa, e isso na pedra! As pessoas não tem noção de perigo, né? Sintam a situação...
Domingo, sol bonito e prometendo brilhar muito, me encontro com meus coleguinhas de curso, mais os dedicados e perseverantes guias Francisco Caetano e Antonio (Tande), na Urca, às 8h. Seguimos para Face Norte com certo receio do que iríamos encontrar pela frente. A montanha eu já conhecia. Pensei comigo mesmo... molinho, molinho... O estranho era executar a tarefa "guiar". A Crica tremia nas bases, mas não tinha como fugir. Bem que tentamos... em certo momento, os meninos tomaram uma dianteira e esqueceram das meninas!!! Para azar da Crica, seguimos nosso instinto e achamos os belos rapazes do CBM88...
Caetano faz a divisão das vias e das duplas. Logo no início ele tenta me fazer desistir caindo em cima da minha pequena pessoa, mas não conseguiu.... Poleto e Zsig seguem na frente, na mesma via que a Dani e eu faríamos. Como presumi, foi fácil (?)... Na primeira metade da via, eu guiei, com as orientações do meu fiel guia Caetano. Na outra metade, lá foi a Dani na frente. Ainda bem! Meus amiguinhos Cesar e Rod estavam lá em cima, fazendo o que Siminino prometeu na primeira aula. Acho que nunca subirei tão rápido uma via.... Se eu fosse na frente, a Dani ia ficar na pista, ou melhor, na pedra.
Bem, nosso último dia de aula foi tranquilo e muito divertido. No final, nos demos ao luxo de tomar umas cervejinhas no Morro da Urca (baratinha mesmo $$$$$$$) e depois partimos para o abraço na Tia Elza. A únic acoisa que posso dizer para fechar é?
E QUE VENHAM MAIS MONTANHAS!!!

Quase finalmente...

Gentemmmm,

Enfim consegui acabar o curso de montanhismo. Vocês acreditam nisso? Acreditam que me deram certificado e tudo? Então... apesar dos sufocos, medos superados, manhãs de domingo dedicados ao curso, eu posso declarar: AMEI! Show! Fantástico! E aconselho a quem estiver muito estressado a fazer.
Sintam como foram meus últimos fins de semana, digo, minhas últimas aulas. No dia 4/6, véspera do meu aniversário, tenho a dedicação exclusiva do querido Zé Carlos, a quem poderia apelidar “guia explicadinho”. Na verdade, era uma reposição de aula na Babilônia. A minha turma estava seguindo para Face Norte, para a bendita aula de guiada. Chegamos na base e... parecia que estavam distribuindo doce. Nunca vi tanta gente junto, que não pertenciam ao CEB. Zé decidiu ir para outra via, que eu apelidei de Sulamita (como é o nome dela mesmo?...). E lá fomos nós. Primeiramente, algumas explicações necessárias. Tentei captar tudo, mas como foi difícil.... Quanto mais o Zé falava, menos eu captava...
Depois de alguns exercícios de nós, parte o Zé para cima. Em seguida, parto eu e logo o Zé fala: Dora, bunda p/ dentro! Vejam... nós, meninas, passamos a vida toda ouvindo: peito e bunda p/ fora e barriga p/ dentro. Escalar é difícil até nisso! Como sou uma aluna obediente, fiz o que meu mestre mandava. Sou besta?! Resumindo: sol, sapatilha apertando (ainda não sei quando ela vai se tornar confortável...) e a pedra começando aquecer. Conseguimos nosso objetivo e tratamos de descer. Afinal, Tia Elza nos aguardava!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedra da Tartaruga

Gentemmmm, o CBM está quase no final. Agora só faltam Salinas e uma, ou duas, aulas. A última, aula de guiada, vai ser um espetáculo imperdível. Imaginem a cena: eu, a desorientada guiando alguém... sem chance (kkkk).
Hoje, 15 de maio, foi o dia da Tartaruga nos conhecer. Dia de conhecer os alunos mais aplicados, nada cansados, nada boêmios, medrosos e outras tantas qualidades que não caberiam nesta página.
Depois de alguns dias de chuva, inclusive o dia anterior, o domingo amanheceu com um sol simplesmente brilhante. E lá vamos nós! Após um encontro pontual - acreditam nisso?! - no InfoBarra, com o Menudo e o pessoal que foram de van, seguimos para Guaratiba.
Não sei porque Guaratiba me lembra Valparaiso, sendo que a nossa versão brasileira não possui funicular. Adoraria esse meio de transporte para nos levar até o início da trilha. Ô ladeirinha safada! Claro que nosso esforço teve uma senhora recompensa. A primeira vista da Pedra da Tartaruga foi deslumbrante. Seguimos calmamente, cada um em seu ritmo, rumo à Pedra. Tudo combinava: céu azul, mar azul de metileno e o mato verdinho em várias nuanças. Claro que no caminho nem tudo são flores: encontramos garrafas de refrigerantes, latinhas de cervejas, sacos de lixo etc. etc.... Mas vamos pular essa parte.
Chegamos, enfim na Pedra. Mais uma subidinha básica e sem-vergonha. Primeira parada, e de repente surgem Alexandre Fialho (com o Eduardo) e o Zé, nosso instrutor risadinha. Em seguida, vai um p/ lá, outros p/ cima e outros ficam aqui mesmo.
 Após me preparar para os mosquitos, começo com o meu exercício psicológico. Duas cordas penduradas e vamos ao exercício de ascensão (acho que é esse o nome dado para essa técnica de Cirque de Soleil). O Zé Risadinha sobe que é uma maravilha. Peso pluma, magro de dar inveja até na Gisele Bunchen, vocês queriam o que? Aí vou eu! Peso pesado, corpinho de sereia (metade mulher, metade baleia), quem disse que eu subia? kkkk Diversão garantida!!!
Bem, após esse pequeno e desastroso exercício, subi. Fui ao encontro do Pedro Bugim para fazer o exercício de oposição. Caraca, adoro descer, mas senti uma certa aflição. Olhei p/ o Pedro, magrinho, magrinho, e pensei: esse cara vai me deixar cair. Bem, se os meninos mais pesados que eu não rolaram pedra abaixo, não vai ser eu, né? E lá vamos nós! Essa técnica foi molinho, molinho. Nem a sapatilha me torturou. Vocês acreditam nisso?
Terceiro (e eu achando que era o último exercício): a tal da chaminé. Ah! Antes, Tio Menudo me mandou fazer uns nós básicos. Não sei a nota que ele me deu, mas eu me dei 7. O tal do IAAAAAA é o bicho!
Vamos à maldita chaminé. O Fialho disse que a minha joelheira iria ser muito útil. Ah, se ele visse a total inutilidade da bichinha... mão num lado e outra mão no ouuutro lado. Um pé lá e outro cá. E vamos subindooooo. De repente, não mais que de repente, não sei quem foi o engraçadinho que empurrou a rocha. Quem disse que dava para colocar a mão lá do outro lado? As duas perninhas esticadinhas e olhe lá! Vocês não tem noção do medo (para não dizer outra coisa) da pessoa aqui. Eis que surge quem?! O Zé! - Dóra (com sotaque de nordestino) toma um impulso e segura aqui. Vc está presa. Só faltou dizer que do chão eu não passava.... E eu quase chorando implorei para ele esticar a mão. Ele não queria não, mas de tanto insistir ou ver que eu não ia mesmo sair dali, decidiu dar uma mãozinha (hehehehe). Ufa! Acabou? Claro que nãoooo.
Próximo e último exercício: rapel em negativo. Para mim isso não era uma novidade, mas a altura.... o que que era aquilo companheiro?! Adivinha quem apareceu? O Medo! Jura que eu tinha que fazer aquilo? O Menudo, com toda a sua paciência (ainda bem que o curso está acabando...) disse que eu ia fazer de letra. Muito incentivador esse rapaz... Não tinha jeito mesmo, já estava ali, e a Cris tb me dando força... lá fui eu! Cara, vocês não tem noção do visual!!! Primeiro senti um pouco de medo ao acabar a rocha e saber que o freio estava em minhas mãos - não acreditava naquilo! - mas depois veio o visual, a sensação de estar flutuando, sentindo aquele vento que soprava do mar, o medo se foi e não queria descer rápido. Olhei p/ Cris e ela já tinha chegado no solo. Que pena... depois foi só retornar a base e me sentir leve feito uma pluma.
Com certeza, vou querer voltar neste lugar... mas nem pense que vou repetir a tal da chaminé, tá!

sábado, 16 de abril de 2011

Relato, o retorno...

Meus amigos e companheiros de bebida,
Acredito que vocês estão saudosos do meu relato. Só espero que vocês não acharam que eu desisti, nem dos relatos, muito menos deste tão renomado curso.
Só para situá-los, informo que não fui à aula do Pedro Bugim. O motivo, como muitos sabem, foi um problema de saúde do meu pai, mas sei tudo da aula. Nosso ilustre instrutor Pedro nos enviou a aula. Mole, mole... Para quem não escala, vou resumir: existem 4 graus de dificuldades: difícil; muito difícil; para lá de difícil e impossível de se fazer. Fala sério, não é mole?
Bem, isso foi a aula (teórica) de terça-feira. Vamos à prática!!! Só para lembrá-los: minha turma é a de domingo. No dia anterior, sabadão com o maior solão. No dia seguinte.... havia sol sim, mas acima de muitas nuvens bem cinzas. Porém, nós temos um instrutor muito otimista - bota otimista nisso! Gentilmente, ele me resgata na minha casa.
- Menudo, acho que vai chover... - comento eu. Sabem qual foi a resposta dele?
- Escalada  só se desiste na base.
Será que preciso escrever o que aconteceu? Vou resumir. Antes de sair de Nicty, já estava garoando!!! Na Perimetral, já chovia!!! E meu amado instrutor ainda persisitia com seu otimismo. Meus coleguinhas de turma não paravam de ligar - quase pedi 10% pelo serviço de telefonista. Enfim, chegamos no ponto de encontro (com bastante chuva) e fomos tomar café. Em seguida, já que tinha diminuido a chuva, fomos caminhar como bons turistas mineiros, que vão a praia até em dia de temporal, fomos caminhar pela pista Claudio Coutinho...
Eu amo nosso Menudinho....

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais um relato

Esse relato deveria ter o título: O Dia em que eu conheci a Denise!
Eu sei que vocês não me suportam mais, porém, atendendo alguns leitores assíduos, vou continuar escrevendo meus relatórios. E mais uma novidade, ontem criei um blog só para publicá-los. Por falta de tempo não acabei. Tenho que acabar um artigo para o congresso até amanhã. Quem quiser acessar (depois de pronto) basta digitar: http://www.doraescala.blogspot.com/
Agora, vamos ao relato. Domingão, um sol lindo (e quente feito brasa), relógio desperta, eu me apronto para esperar meu torturador-mór (olha que honra, ele foi me buscar em casa) e lá vamos nós! Fui já meio assustada, sabendo que a Babilônia era aquela montanha ENORRRRME que fica atrás do bondinho da Urca. Eu não queria imaginar o que seria aquele dia. Sem contar que fui ameaçada pela minha instrutora-mór e seu algoz Magaiver. Ambos disseram que iriam tirar meu couro!!! Meus caros amigos, antes de subir, já tremia na base....
Bem, o meu primeiro momento de felicidade foi descobrir que a turma inteira (exceto a pequena que vos escreve) iria perder pontos na pontualidade. Só Sra. Leão estava no monumento nos aguardando! Que felicidade, sem aluno não haveria aula? Ledo engano, logo, logo apareceu meu colega Uwe e, aos poucos, os demais companheiros. E lá fomos nós, rumo à Babilônia.
Colocamos nossa indumentária, enquanto nossos amados instrutores (ou algozes) preparavam as vias. Corri atrás daquela que prometeu arrancar meu couro. E sabem por quê? Já que não ia sobrar nada de mim logo na primeira via, não ia precisar fazer esforço nas demais. Para tristeza minha, subi com certa facilidade a tal da Roda Viva, ou seja, teria que fazer as demais vias... Por outro lado, a vista foi a mais linda! O sol ainda não estava escalpelando, a pedra não estava muito quente e o ponto final era o mais alto. Que pena que a máquina ficou lá embaixo...
E aí vamos para a segunda via. Fui atrás do baixinho-amigo, mais conhecido como Zozimar, mas a via dele era a mais concorrida. Parti para outra, a tal de Denise Macedo. Ainda bem que tem nome de mulher, pois odiei essa criatura, ôps, via. Escorreguei N vezes!!! A minha felicidade era ver aqueles lindos meninos ansiosos para me ver lá em cima. Tirando a minha fotógrafa oficial, só tinha meninos bem alimentados e saudáveis me aguardando. Depois chegou a Natasha (nem tudo é perfeito). Todos me apoiavam e o Ricardo me dava segurança. Contei 5 tombos, ou escorregadas. Se foram mais, juro que não tinha mais condições de contar. QUEM TIROU AS GARRAS DAQUELA VIA???? Minha perna tremia mais que vara... sem contar que a Simoninha cismou com a minha bunda! Minha felicidade, e que felicidade!, foi colocar o pé no chão. Aliás, descobri que o melhor da escalada é descer, depois retirar meu instrumento de tortura (para quem não se lembra: a sapatilha).
Não tinha mais nada para fazer ali, fui embora para a terceira e última via daquela manhã de sol quente. Tio Menudo me aguardava derretendo no sol, enquanto sua amada esposa estava deitada em uma árvore, na sombra. Me preparei e subi ao encontro do instrutor risadinha Zé Carlos. Apesar da rocha estar quente, eu só sentia o meu pé. Aliás, ao chegar lá em cima, não sentia nem os meus pés. Meus dedos estavam dormentes. Quando será que a sapatilha vai ficar confortável? Ou quando será que ela vai ceder? Mal conseguia admirar a paisagem de tanto que o meu pé doía. O final da subida foi com emoção. Tinha que fazer o tal do pruzik (será que é assim que se escreve?) e antes ouvi coisas como "abre e enfia", "hummmm, tá apertadinho...". O que que é isso companheiro???? Bem, sai sã e salva desta via que, para mim, foi a mais fácil. Tranquila, tranquila....
A única coisa que eu posso concluir neste dia é que, SOBREVIVI!!!!!!!!!!!!!!!!! O que será que vem por aí?.....

Relato - a continuação

Boa tarde companheiros de copo e bagunça!!!

Venho por meio desta continuar meu relato. Confesso que não sei por onde começar... acho que vou pelo início mesmo.

Vejam se isso não é um curso de tortura. Domingo, sol bonito, cama gostosa e o despertador toca. Não acreditei: 6h30!!!! Fala sério... durante este curso, sabadão nem pensar, né? Como não tinha jeito, já que eu era a responsável pela carona da nossa instrutora mór: Sra. Simone, a Leoa, tratei de levantar da minha adorada cama. Após o café, peguei a mascote do nosso curso: a porquinha Trepadeira, a Cachaceira e parti para a tortura, ôps, o curso.

Com grata satisfação, nossa mascote recebeu contribuições dos amigos veteranos, devidamente registradas, lá na pracinha (que eu não lembro o nome). Vocês acreditam que alguns veteranos se negaram a alimentar nossa porquinha Trepadeira, mas fazer o quê, né? Gente pão-dura...

E vamos nós para a Reserva! Sabe Deus o que me reservava... pensei que ia fazer um curso de cabrita, mas descobri que vou concorrer ao papel da mulher aranha. Ao ver a Simone subindo naquela rocha achei que ia ser mole. Que mole nada... a pedra é dura p/ cacete. Ainda vem o Caetano, nosso simpático instrutor sargentão, dizer que teríamos que encostar na pedra como se fossemos fazer sexo com ela! Abre um parêntese: Será que ele fez curso com Serguei? Trepar é uma coisa muito gostosa, mas com pedra?...

Decidi, então, encarar a pedra. Não tinha jeito mesmo, aqui vamos lá. Primeiro, aula de nó! Que nó... até agora não consigo fazer um OITO! E olha que 4, até 14 faço fácil, mas o tal do oito... Engraçado que fiz de primeira, depois.... ai, Jesus! Como foi mesmo que eu fiz isso? O pescador foi fácil, assim como o tal do fiel e o IAAAAAAAAA.... como é o nome da instituição mesmo? Bem, no meio das instruções, ouvimos pérolas como: “pega o negócio e enfia no meio...”; depois, outro distinto aluno declara alto e em bom tom: “o meu é pequenininho”. Como assim???? Onde fui me meter?

Fizemos o devido nó para subir e lá vou eu! Ajeita bunda, pé, coluna etc... um passinho aqui, uma escorregada ali, meu Deus, o que eu estava fazendo ali??? O pior: ou eu subia ou descia. Achei melhor continuar subindo, mas o cagaço de cair... nesta hora ouço a Sra. Leoa: Dora ainda não te vi cair. Como assim? E quem disse que eu queria cair? Queria, sim, um helicóptero para me resgatar dali. Pedia, incessantemente, um teleférico, mas ninguém me ouvia! Cheguei no topo, ufa! Meus pés doíam frente, fundos e sobradinho! Agora desce! Eu queria tanto ficar ali... Graças a Deus, para baixo todo santo ajuda! Mas vocês acham que isso foi o pior, né? Quem disse? O pior estava por vir!!! Zé Carlos não estava lá em cima à toa, simplesmente admirando a paisagem. Lá fui eu, de novo, subir mais uma vez, e numa via um pouco mais complicada. Disseram que fui muito bem, mas queria era me livrar de um tombo e tratei de subir rapidinho. Essa via não tinha mole não... Outro parêntese: em vez de grampos, poderiam colocar escadas nas rochas. Subiríamos com muito mais facilidade...
Continuando, encontro com o Zé dando instruções ao Maia. Parecia mole, até eu ir para o lugar dele. Caraca... não passava vento! Virei para o Zé e falei (se é que não gritei): to com medo!!! Ele, muito simpaticamente, querendo me animar, falou: Dora vc está indo muito bem. Confesso que não sentia nada indo bem dentro do meu ser... Enfim, depois de muito cagaço e orientações do Zé, desci! Olhei para baixo e vi que não tinha colchão d’água me aguardando. O jeito era fazer tudo direitinho, caso contrário, ia fazer um strike! Pat, Simoninha, Cris e Márcia me aguardavam ansiosamente, me apoiando.

Tenho que confessar uma coisa: prêmio para os instrutores – repetir a mesma coisa, várias vezes, e sem uma cervejinha... – merecem um prêmio! Depois dessa tortura toda, veio a recompensa: costelinha, joelho de porco e muita cerva gelada! Ô vida boa!!!! Se for sempre assim, não vou perder nenhuma aula prática...

Inté a próxima, se eu não estiver enrolada nos nós...!!!!

Relato de uma futura (?) montanhista

Prezados Amigos de copo e bagunça,
 
venho por meio desta relatar meu primeiro dia de curso, o tal CBM88. Acho que todos já passaram por isso, mas tenho que relatar, tenho que dividir a tortura que o Menudo fez comigo ontem!!!!
 
Bem, chego eu, feliz da vida, achando que cheguei na hora. Que nada... o baixinho falou p/ mim que a aula era às 19h, mas peraí começar no horário é sacanagem. Vejam, cheguei 19h05! Um recorde para quem sai da Barra, com uma tremenda chuva no teto do carro, milhões de motoristas moles pela frente e obras pela cidade. Vocês não concordam que cheguei até cedo? O pior foi saber que perderei 3 PONTOS na minha avaliação no quesito Pontualidade. Essa tal de pontualidade nas aulas teóricas vai furar....
 
Essa foi a tortura nº 1. Tortura nº2. VOCÊS, já graduados, me enganaram!!!! Ninguém falou que eu terei que calçar um instrumento de tortura, e nem estamos na ditadura militar! Eu quero colocar uma botinha confortável gente!!! Nem a Yuki vestiu sapatinho apertado!!! Vou ter que fazer fisioterapia quando acabar as aulas... não vai sobrar PÉ! O Wally tentou me consolar dizendo que vai alargar, que vai amaciar, coisas desse tipo, mas só Deus sabe o que eu senti ao colocar a prensa no meu pé. Dizer que aquilo é uma sapatilha é brincadeira, né? Aliás, nem consegui ficar em pé! Ainda bem que o Vinícius (da Makalu) tinha outros modelos...
 
Tortura nº 3: NÃO TEM HORA DA MERENDA!!! Onde já se viu um curso, oferecido a adultos, que vieram de uma jornada de trabalho, não ter coffe-break ou merendinha? Suco de cevada? Nem pensar....
 
Ai, ai, amigos... desculpem-me meu desabafo, mas tinha que dividir com alguém... e olha que foi só a primeira aula... SERÁ QUE VOU SOBREVIVER????
 
Hehehehe, brincadeirinhas a parte, até que tinha umas pessoas simpáticas no curso. Posso até citar algumas: Sandra, Adriana, Natasha e Dora. o resto eu nem sei os nomes (kkkkkkkkkk).
 
Beijosssssssssssssssssssssssssssssss 
Dôra Nogueira
CBM88 Rosa Choque