terça-feira, 17 de julho de 2012

Escalando, escalando....

Já tem bastante tempo que não escrevo, aliás, tinha até esquecido do meu querido blog...

No mínimo, você estão pensando que eu parei de escalar, não? Doce engano... por pura teimosia, continuo neste esporte, mesmo tendo levado um lindo e maravilhoso tombo, em agosto de 2011. Esse eu juro que não vou relatar em homenagem aos meus guias preferidos, Francisco Caetano e Ricardo Barros. Só eles me entendem...

Já que agora decidi retornar às minhas atividades de escritora, vamos nos divertir. No último sábado, 14 de julho, fui me aventurar na Face Norte do Grajaú. Para quem não sabe, a via fica dentro da Reserva do Grajaú, e começa em cima de uma pedra conhecida como submarino. Lá fui eu, com o paciente guia Ricardo Barros e mais dois companheiros de montanha: Banjo e Alessandra.

Eu tinha dito para mim mesmo que não iria mais escalar, depois de fazer a XV de novembro, na Agulhinha da Gávea, mas como não respeito o que eu digo mesmo, lá fui eu aceitar o convite do Ricardo. Como ele disse que era 3° grau, pensei molinho... Molinho seria se a via fosse curtinha! Caramba! Nem de baixo, muito menos de longe, se avistava o cume. Deu vontade de gritar socorro, o que fiz algumas vezes, mas ninguém me deu bola. Até que a via tinha bastante agarras, que eu chamo carinhosamente de cotoquinhos, mas não terminava nunca.... Coitada foi da Alessandra, que vinha atrás. Rolava pedrinhas, pedras e lascas. Acho até que aumentamos o grau de alguns trechos de tanto cotoquinho que saia nas minhas mãos...

Ah! Já ia me esquecendo!!! Na primeira horizontalzinha, ao retirar a costura, sabem o que aconteceu? Perdi o equilíbrio, escorreguei, e sabe Deus o que eu falei, mas que eu gritei eu gritei... A Alessandra deu um grito também: fica calma, tá tudo bem. Mas quem estava nervosa? Eu estava era com medo mesmo. Era só olhar para baixo e me autodenominar louca! Bem, foi só ali que escorreguei, apesar de alguns trechos não ter agarras e mais adiante pegar outra horizontal, mais longa, mas eu estava mais segura neste momento. Sabia que do chão eu não passaria...

Resumindo esse dia, só posso dizer que foi show! Escalar com o Ricardo é sempre bom, e ter a companhia do Banjo e da Alessandra tornou a aventura muito mais divertida. Outra surpresa agradável foi chegar no cume e encontrar a dupla Alexandre Conterrâneo e o Alex (com uma bombonière!).

Vejam algumas imagens que provam tudo o que eu disse....

Banjo (azul), Alê (vermelho) e eu subindo

Calma que já tô indo!

Entrando na horizontal... ai, socorro!


Retirando a costura na horizontal

Inté a próxima!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Para quem gosta de muro...

Saiu na Casa e Jardim...

Localizada em um centro esportivo para alpinistas na cidade de Groningen, na Holanda, está a Excalibur, a parede de escalada mais alta do mundo. A estrutura, construída especialmente para a prática de esportes, mede 37 metros de altura e seu design curvo, cheio de variações, permite a subida desde iniciantes até os mais experientes atletas. A prática desta técnica origina-se do montanhismo e, segundo informações, chegou a ser utilizada como treino para corridas de alpinismo.
Por Aurora Aguiar

Acessem: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/1,,EMI292204-16940,00.html?preview=S

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Educação alimentar para praticantes de Atividade Física


Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br

   

 


Educação alimentar para praticantes de Atividade Física
Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br
Educação alimentar para praticantes de Atividade Física
Por Júlia Romero


Nas últimas décadas, o hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população entre jovens e adultos.

A procura por academia tem aumentado a cada dia e, paralelamente, cresceu o mercado dos suplementos nutricionais. O consumo desses produtos é cada vez maior por aqueles que desejam construir um corpo esculpido por músculos.
É interessante diferenciarmos atletas de pessoas fisicamente ativas. Os primeiros são esportistas profissionais que se submetem em seus treinos diários a uma carga de exercícios bastante intensa e, por conta disso, têm seu metabolismo e necessidades nutricionais completamente alterados e aumentados.

Ao passo que pessoas fisicamente ativas são aquelas que buscam na prática de atividades físicas, a promoção da saúde, a qualidade de vida e o bem estar.
Os cuidados nutricionais com atletas devem ser não só de melhora da performance durante os treinos e provas, mas também de reposição das perdas de vários nutrientes que ocorrem durante os exercícios.

Pessoas fisicamente ativas não podem ter como referência a alimentação de atletas profissionais. A alimentação, nos dois casos, tanto de atletas como dos fisicamente ativos, é uma grande aliada, mas com estratégias e objetivos diferentes.
Assim, todos os nutrientes são importantes para um bom desempenho durante a atividade física.
Conheça esses nutrientes:
Carboidratos
A alimentação, tanto das pessoas sedentárias como daquelas praticantes de atividades físicas, deve conter, em grande parte, alimentos que fornecem carboidratos, fontes de glicose, que é o principal combustível do nosso corpo.

Cerca de 60 a 65% do total de calorias de uma alimentação saudável deve ser proveniente de alimentos ricos em carboidratos, que é a base da Pirâmide de Alimentos (pães, arroz, macarrão, batata).
A glicose é armazenada em nosso corpo sob a forma de glicogênio muscular e hepático. Os carboidratos são a matéria-prima para a produção do glicogênio, que é a primeira e principal fonte de energia utilizada durante o exercício.

Os estoques musculares e hepáticos de glicose são limitados; por isso é importante atentar para o consumo de carboidratos quando se pratica exercícios. De 2 a 3 horas antes das atividades físicas, é importante fazer uma refeição basicamente com alimentos ricos em carboidratos. Caso isso não seja possível, pode ser feito um pequeno lanche 1 hora antes.
Após os exercícios, os músculos têm "fome e sede" de carboidratos. Logo após as atividades físicas, o carboidrato é muito bem vindo, pois repõe os estoques de glicogênio, beneficiando, assim, a recuperação e a preparação dos músculos para atividades posteriores.
Proteínas
A ingestão de proteínas deve manter a mesma proporção máxima recomendada para indivíduos saudáveis e sedentários, ou seja, 12 a 20% em relação ao valor calórico total da alimentação diária.
Os alimentos fontes de proteínas (leite, iogurtes, queijos, carnes, ovos) não devem ser consumidos muito próximos do início das atividades físicas, uma vez que têm uma digestão mais lenta e, com isso, provocam desconforto gástrico. Sendo assim um intervalo de 45min é o suficiente.
Alimentos ricos em proteínas devem ser consumidos de forma fracionada, ou seja, em várias refeições ao longo do dia, garantindo o melhor aproveitamento dos aminoácidos na manutenção e formação dos músculos.

Fonte: http://areadetreino.com.br

domingo, 21 de agosto de 2011

Meu primeiro tombo...

Dizem que a primeira vez nós nunca esquecemos, mas hoje eu posso acrescentar: minha primeira vez, muitos homens não esquecerão....
Vamos aos detalhes, antes que vocês pensem mal da pequena pessoa aqui que vos escreve...
Recebo um honrado convite para escalar sábado numa tal de K2. Na hora lembrei do filme e pensei: tô frita!.... Mas tudo bem, o convite partiu do Ricardo e da Simoninha e confio plenamente neles. Sabia que não iriam me colocar numa furada... Só que não sei como, nem quando e nem aonde, os planos mudaram e a montanha tb. Ricardo me liga ontem dizendo que nós iríamos escalar a via conquistada pelo Jorge Campos e Antonio Tande. Na mesma hora, ligo para o Milton e pergunto sobre a via. Tinha que me certificar em que fria estava me metendo... Milton falou que era mole: 2º e 3º e um lance de 4º. Fiquei tranquila e acordei até com bastante disposição. Afinal, o Ricardo disse que iriam, também, os conquistadores.
Sábado, rumo à Tijuca rebocar o Ricardo Barros. Infelizmente, a Simoninha ficou doidoi e não pode ir. O que descobri? Euzinha, cercada com excelentes guias e todos só p/ mim. kkkk Mais tranquila, uma recente formada do curso CBM que mal consegue se lembrar para que serve tantos nós, não poderia se sentir. E lá vamos nós! Depois de uma pequena trilha, aberta pelo desbravado Jorge e seu facão, Ricardo parte p/ cima e eu atrás. Caetano parte em outra cordada e Jorge Campos atrás. Antonio fica aguardando um amigo (Pedro). Primeira cordada, molinho, molinho. Na minha graduação: FÁCIL. Ah! No curso eu criei uma graduação para leigos: fácil, difícil, muito difícil e impossível de se fazer.
Segundo estirão, percebo que a montanha não estava muito afim da minha pessoa. Cada vez que ficava feliz de achar um cotoquinho... ele vinha na minha mão ou descia na cabeça daqueles que estavam lá embaixo. A montanha parecia um folheado... Graduação: Fácil, apesar da querida HORIZONTAL!!!! E vamos para o terceiro lance... Mal começo a subir e.. AÍÍÍÍ.... Calma gente, foi apenas um pequeno escorregão depois que me apoiei numa lasca, que  saiu na minha mão. Quase matei foi o Jorge Campos com o meu grito kkkk
Ricardo teve um certo probleminha no crux e pensei: lascou-se! Vou empacar ali.... Bem consegui passar, segundo o Jorge, por um caminho mais difícil, mas fui. Devido a esse trecho, o cansaço bateu e meu carma começou a me pertubar. Para quem não sabe, carma = sapatilha. Porém consegui. Tambémmmm o Antonio pensa que todo mundo tem a perninha do tamanho da dele. Uma passada dele são quatro minhas, né? Ah, sim! Graduação desse trecho: DIFÍCIL. Não só pelo crux, mas também pela distância entre os grampos. Bem, depois disso, só moleza.  Agora vou resumir, pois acredito que vocês estão de saco cheio de ler isso tudo e curiosos para saber como foi o meu tombo.
Na descida, entre uma piada e outra do Campos, tudo tranquilo até a tal da horizontal. O ilustre e simpático guia Caetano diz: Aqui não precisa de corda. Meu sexto sentido é acionado neste momento e eu falei logo: Ah, não.... eu quero corda. Vocês estão sentados e preparados para forte emoção? Então... lá vou e neste momento o Ricardo se aproxima e vem ao meu lado. O Jorge fala Dorinha desce um pouco e foi neste momento que tudo aconteceu. Ao descer me desequilibrei e sai descendo/andando para baixo até cair em pé pedra abaixo carregando o Ricardo junto. A plateia por pouco não aplaudiu (faltou pouco). Foi cômico, mas a batata da coxa (sabem onde fica isso?) dói até agora. Só dá uma aliviada com gelo.
Bem, resumindo, o dia foi 10! Obrigada Ricardo, Caetano, Jorge, Antonio e Pedro!
OBS: as pérolas e outras coisitas ditas não serão repassadas aqui. Elas serão publicadas pelo Caetano (rsrsrsrs).
Preparando para subir

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Minha última aula....

A vida é dura, ainda mais quando vc é uma pessoa totalmente desorientada e te dizem: no próximo domingo vc vai ter a aula de guiada. Daí eu pergunto: o que é isso??? Simples, muiiiito simples, vc vai na frente guiando uma pessoa, e isso na pedra! As pessoas não tem noção de perigo, né? Sintam a situação...
Domingo, sol bonito e prometendo brilhar muito, me encontro com meus coleguinhas de curso, mais os dedicados e perseverantes guias Francisco Caetano e Antonio (Tande), na Urca, às 8h. Seguimos para Face Norte com certo receio do que iríamos encontrar pela frente. A montanha eu já conhecia. Pensei comigo mesmo... molinho, molinho... O estranho era executar a tarefa "guiar". A Crica tremia nas bases, mas não tinha como fugir. Bem que tentamos... em certo momento, os meninos tomaram uma dianteira e esqueceram das meninas!!! Para azar da Crica, seguimos nosso instinto e achamos os belos rapazes do CBM88...
Caetano faz a divisão das vias e das duplas. Logo no início ele tenta me fazer desistir caindo em cima da minha pequena pessoa, mas não conseguiu.... Poleto e Zsig seguem na frente, na mesma via que a Dani e eu faríamos. Como presumi, foi fácil (?)... Na primeira metade da via, eu guiei, com as orientações do meu fiel guia Caetano. Na outra metade, lá foi a Dani na frente. Ainda bem! Meus amiguinhos Cesar e Rod estavam lá em cima, fazendo o que Siminino prometeu na primeira aula. Acho que nunca subirei tão rápido uma via.... Se eu fosse na frente, a Dani ia ficar na pista, ou melhor, na pedra.
Bem, nosso último dia de aula foi tranquilo e muito divertido. No final, nos demos ao luxo de tomar umas cervejinhas no Morro da Urca (baratinha mesmo $$$$$$$) e depois partimos para o abraço na Tia Elza. A únic acoisa que posso dizer para fechar é?
E QUE VENHAM MAIS MONTANHAS!!!

Quase finalmente...

Gentemmmm,

Enfim consegui acabar o curso de montanhismo. Vocês acreditam nisso? Acreditam que me deram certificado e tudo? Então... apesar dos sufocos, medos superados, manhãs de domingo dedicados ao curso, eu posso declarar: AMEI! Show! Fantástico! E aconselho a quem estiver muito estressado a fazer.
Sintam como foram meus últimos fins de semana, digo, minhas últimas aulas. No dia 4/6, véspera do meu aniversário, tenho a dedicação exclusiva do querido Zé Carlos, a quem poderia apelidar “guia explicadinho”. Na verdade, era uma reposição de aula na Babilônia. A minha turma estava seguindo para Face Norte, para a bendita aula de guiada. Chegamos na base e... parecia que estavam distribuindo doce. Nunca vi tanta gente junto, que não pertenciam ao CEB. Zé decidiu ir para outra via, que eu apelidei de Sulamita (como é o nome dela mesmo?...). E lá fomos nós. Primeiramente, algumas explicações necessárias. Tentei captar tudo, mas como foi difícil.... Quanto mais o Zé falava, menos eu captava...
Depois de alguns exercícios de nós, parte o Zé para cima. Em seguida, parto eu e logo o Zé fala: Dora, bunda p/ dentro! Vejam... nós, meninas, passamos a vida toda ouvindo: peito e bunda p/ fora e barriga p/ dentro. Escalar é difícil até nisso! Como sou uma aluna obediente, fiz o que meu mestre mandava. Sou besta?! Resumindo: sol, sapatilha apertando (ainda não sei quando ela vai se tornar confortável...) e a pedra começando aquecer. Conseguimos nosso objetivo e tratamos de descer. Afinal, Tia Elza nos aguardava!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedra da Tartaruga

Gentemmmm, o CBM está quase no final. Agora só faltam Salinas e uma, ou duas, aulas. A última, aula de guiada, vai ser um espetáculo imperdível. Imaginem a cena: eu, a desorientada guiando alguém... sem chance (kkkk).
Hoje, 15 de maio, foi o dia da Tartaruga nos conhecer. Dia de conhecer os alunos mais aplicados, nada cansados, nada boêmios, medrosos e outras tantas qualidades que não caberiam nesta página.
Depois de alguns dias de chuva, inclusive o dia anterior, o domingo amanheceu com um sol simplesmente brilhante. E lá vamos nós! Após um encontro pontual - acreditam nisso?! - no InfoBarra, com o Menudo e o pessoal que foram de van, seguimos para Guaratiba.
Não sei porque Guaratiba me lembra Valparaiso, sendo que a nossa versão brasileira não possui funicular. Adoraria esse meio de transporte para nos levar até o início da trilha. Ô ladeirinha safada! Claro que nosso esforço teve uma senhora recompensa. A primeira vista da Pedra da Tartaruga foi deslumbrante. Seguimos calmamente, cada um em seu ritmo, rumo à Pedra. Tudo combinava: céu azul, mar azul de metileno e o mato verdinho em várias nuanças. Claro que no caminho nem tudo são flores: encontramos garrafas de refrigerantes, latinhas de cervejas, sacos de lixo etc. etc.... Mas vamos pular essa parte.
Chegamos, enfim na Pedra. Mais uma subidinha básica e sem-vergonha. Primeira parada, e de repente surgem Alexandre Fialho (com o Eduardo) e o Zé, nosso instrutor risadinha. Em seguida, vai um p/ lá, outros p/ cima e outros ficam aqui mesmo.
 Após me preparar para os mosquitos, começo com o meu exercício psicológico. Duas cordas penduradas e vamos ao exercício de ascensão (acho que é esse o nome dado para essa técnica de Cirque de Soleil). O Zé Risadinha sobe que é uma maravilha. Peso pluma, magro de dar inveja até na Gisele Bunchen, vocês queriam o que? Aí vou eu! Peso pesado, corpinho de sereia (metade mulher, metade baleia), quem disse que eu subia? kkkk Diversão garantida!!!
Bem, após esse pequeno e desastroso exercício, subi. Fui ao encontro do Pedro Bugim para fazer o exercício de oposição. Caraca, adoro descer, mas senti uma certa aflição. Olhei p/ o Pedro, magrinho, magrinho, e pensei: esse cara vai me deixar cair. Bem, se os meninos mais pesados que eu não rolaram pedra abaixo, não vai ser eu, né? E lá vamos nós! Essa técnica foi molinho, molinho. Nem a sapatilha me torturou. Vocês acreditam nisso?
Terceiro (e eu achando que era o último exercício): a tal da chaminé. Ah! Antes, Tio Menudo me mandou fazer uns nós básicos. Não sei a nota que ele me deu, mas eu me dei 7. O tal do IAAAAAA é o bicho!
Vamos à maldita chaminé. O Fialho disse que a minha joelheira iria ser muito útil. Ah, se ele visse a total inutilidade da bichinha... mão num lado e outra mão no ouuutro lado. Um pé lá e outro cá. E vamos subindooooo. De repente, não mais que de repente, não sei quem foi o engraçadinho que empurrou a rocha. Quem disse que dava para colocar a mão lá do outro lado? As duas perninhas esticadinhas e olhe lá! Vocês não tem noção do medo (para não dizer outra coisa) da pessoa aqui. Eis que surge quem?! O Zé! - Dóra (com sotaque de nordestino) toma um impulso e segura aqui. Vc está presa. Só faltou dizer que do chão eu não passava.... E eu quase chorando implorei para ele esticar a mão. Ele não queria não, mas de tanto insistir ou ver que eu não ia mesmo sair dali, decidiu dar uma mãozinha (hehehehe). Ufa! Acabou? Claro que nãoooo.
Próximo e último exercício: rapel em negativo. Para mim isso não era uma novidade, mas a altura.... o que que era aquilo companheiro?! Adivinha quem apareceu? O Medo! Jura que eu tinha que fazer aquilo? O Menudo, com toda a sua paciência (ainda bem que o curso está acabando...) disse que eu ia fazer de letra. Muito incentivador esse rapaz... Não tinha jeito mesmo, já estava ali, e a Cris tb me dando força... lá fui eu! Cara, vocês não tem noção do visual!!! Primeiro senti um pouco de medo ao acabar a rocha e saber que o freio estava em minhas mãos - não acreditava naquilo! - mas depois veio o visual, a sensação de estar flutuando, sentindo aquele vento que soprava do mar, o medo se foi e não queria descer rápido. Olhei p/ Cris e ela já tinha chegado no solo. Que pena... depois foi só retornar a base e me sentir leve feito uma pluma.
Com certeza, vou querer voltar neste lugar... mas nem pense que vou repetir a tal da chaminé, tá!